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KANGURUH TERCEIRA IDADE GOIÂNIA - CUIDADORES DE IDOSOS EM GOIÂNIA. OFERECEMOS UM SERVIÇO PERSONALIZADO PARA AJUDAR VOCÊ A ENCONTRAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS PARA O CUIDADO DOMÉSTICO OU HOSPITALAR DE IDOSOS.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NOVO FOLDER - INSTRUÇÃO DE ACESSO AO BANCO DE CUIDADORES K3I

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Comunicação entre família e o idoso com demência

O mais díficil para uma família de cuidar de um idoso dependente é aceitar que ele está nessa situação. Parte o coração, ver que aquele que é responsável pela a constituição da família, está agora precisando de cuidados, já não é mais o mesmo e se encontra perdido dentro da própria cabeça.
A complicada aceitação da chegada da velhice é bem mais crítica quando ela vem acompanhada das doenças e a família está desprepada para compreender os novos sinais dos sentimentos dos idosos que não podem mais ser demonstrados da mesma maneira de antes.Logo, a comunicação fica a cada dia menor.
Estou postando esse vídeo onde eu acho que puderam descrever tudo o que o idoso gostaria de dizer para quem se dedica ao seu cuidado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A morte íntima



"... o tempo de morrer tem um valor... acompanhar esse tempo exige de todos, uma aceitação diante do inelutável, do inevitável, que é a morte. Isso implica o reconhecimento de nossos limites humanos. Seja qual for o amor que sintamos por alguém, não podemos impedi-lo de morrer, se tal é o seu destino. Também não podemos evitar um certo sofrimento objetivo e espiritual que faz parte do processo de morrer de cada um. Podemos somente impedir que essa parte de sofrimento seja vivida na solidão e no abandono, podemos envolvê-la de humanidade."


                                                                                                                                    Marie de Hennezel

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Novos especialista em Geriatria e Gerontologia

O atendimento a população idosa é gravemente prejudicado pela falta de profissionais especializados em geriatria e gerontologia. Sem os cuidados devidos, o risco de uma avaliação de saúde incompleta é maior.
Dos 20 milhões de idosos brasileiros, cerca de 25% têm a saúde fragilizada por problemas físicos ou cognitivos (5 milhões no total). “O ideal seria ter um geriatra para cada grupo de 563 idosos. Mas faltam no país cerca de 8.800 profissionais”, afirma João Carlos Barbosa Machado, presidente do XVII Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que acontece entre 28 e 31 de julho, em Belo Horizonte (MG).
Hoje, existem apenas 21 residências credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC). Elas são responsáveis pela formação de aproximadamente 100 profissionais por ano. “Mas isso está longe de ser suficiente, até porque a população tem envelhecido rapidamente”, alerta o especialista em saúde pública Alexandre Kalache, que esteve à frente dos programas de envelhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) por 12 anos.
No Brasil, a população com idade igual ou superior a 65 anos representa 6,67% da população total do país, número que deve dobrar até 2050. “Nos Estados Unidos, por exemplo, existem cerca de 2 mil geriatras, mas o ideal seria ter seis vezes mais profissionais”, comenta Kalache.
Toda a classe médica
Prestar um bom atendimento aos idosos não é responsabilidade exclusiva do geriatra, mas de todos os médicos. Com o envelhecimento da população, haverá cada vez mais pacientes com idade avançada em consultórios de diversas especialidades.
“É preciso ‘gerontolizar’ o currículo das faculdades de medicina, com disciplinas específicas para cardiologistas, nutrólogos, dermatologistas e assim por diante”, avalia Kalache. Já para Machado, o ideal seria tornar obrigatórias as aulas de geriatria mesmo no currículo básico das faculdades. “Se tivermos bons professores, eles vão servir de exemplo aos alunos”, afirma.
Geriatria e gerontologia
O geriatra não precisa necessariamente atender a todos os idosos, ele pode se dedicar aos casos mais complexos e delicados. Os demais pacientes podem ser atendidos por outros médicos, de atenção primária à saúde, que tenham recebido orientação dos especialistas. “É preciso capacitar gerontologistas também”, recomenda Machado.
Gerontologistas são os profissionais treinados para o atendimento do idoso, sem a necessidade de ser médico. Eles podem ser simplesmente profissionais de saúde ou, até mesmo, profissionais de outras áreas. “O atendimento ao idoso é diferente. Não se trata a doença, o foco é na pessoa”, afirma Machado. Aspectos sociais, acesso ao lazer, facilidade para os transportes públicos, tudo requer atenção especial às possíveis limitações do idoso.
Nos ônibus, por exemplo, os motoristas devem estar instruídos a esperar o idoso se sentar ou se apoiar com firmeza antes de dar o tranco da partida. Isso evita quedas que, em idades avançadas, têm recuperação demorada e delicada.
Outro exemplo é o papel do porteiro ou do zelador de prédios onde vivem idosos. Eles podem ajudar em tarefas cotidianas simples, como a troca de uma lâmpada, também assim evitando acidentes domésticos.
Quando ir ao geriatra?
O papel do geriatra está na prevenção e promoção da saúde, atuando também na reabilitação para o estabelecimento das funções físicas e cognitivas do idoso. “Deve-se ter um envelhecimento ativo”, diz Kalache.
Esse suporte à saúde pode ser dado antes mesmo dos 60 anos. Quando o idoso tem a saúde frágil e precisa se consultar em diversos médicos, o geriatra ajuda a gerenciar o uso de medicamentos para evitar intoxicação e interação de muitas substâncias. “O geriatra coloca ordem na casa”, define Machado.
Mas algumas atitudes já podem ser tomadas a partir da juventude. “São cinco coisas fundamentais: não fumar, beber com moderação, fazer exercícios, ter amigos e se alimentar bem”, comenta Karla Cristina Giacomin, diretora científica do congresso.
Extraído: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/faltam+8800+geriatras+no+brasil/n1237731971027.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Leia a matéria na integra! Cuidadores de idosos em Goiânia

Empresa oferece cuidados especiais à terceira idade

Inédita na capital, a K3i disponibiliza profissionais capacitados à famílias que necessitem de atenção a seus idosos.

A Kanguruh Terceira Idade (K3i) chega em Goiânia pronta para atender a demanda de profissionais capacitados para o auxílio no cuidado doméstico ou hospitalar de pessoas idosas com algum grau de dependência. As famílias que recorrem a este tipo de ajuda geralmente se encontram em um momento delicado e a decisão de escolher alguém para ingressar no ambiente familiar parece ser muito complicada. Para que essa escolha se torne menos constrangedora, a empresa disponibililiza em seu site um banco de profissionais disponíveis, no qual os clientes tem a oportunidade de filtrar características preferíveis. Além disso, é possivel ter acesso a dados como período de trabalho, perfil do candidato, qualificações, experiência, salário pretendido e ainda conhecê-lo por meio de foto e de entrevista por vídeo.
O papel da empresa é pré-selecionar profissionais existentes no mercado e qualificar outros que tenham interesse em trabalhar na área. O serviço de intermediação visa encontrar o profissional ideal para atender as necessidades dos idosos e suas famílias. "Adequando o perfil do cuidador com o que a família procura fica mais fácil de corresponder as expectativas quanto ao trabalho do profissional", salienta a cirurgiã-dentista e diretora da K3i-Goiânia, Sabryna Ferrante.
Os planos oferecidos variam de acordo com o período de tempo e garantias de substituiçõs de profissionais. "No caso do anual, por exemplo, corresponde a quatro mudanças por um período de 365 dias. Em outros contratos há a oportunidade de uma primeira visita por um profissional da saúde que orientará o cuidador sobre a melhor conduta para com o paciente", explica o administrador, também diretor, Laércio Ferrante. Independente do acordo, a Kanguruh Terceira Idade prepara o dossiê profissional do candidato. A documentação inclui ficha cadastral, cópias dos documentos pessoais, comprovante de endereço, de escolaridade e cursos. A empresa realiza também checagem criminal e de referências profissionais, exame médico e avaliação psicológica.
O papel do cuidador em ambiente familiar é de extrema importância, pois melhora a qualidade de vida dos idosos. Situações diárias que eram simples e se tornaram difíceis com o passar do tempo, podem se tornar menos dolorosas e constrangedoras com o auxílio de alguém capacitado. A cultura das famílias de que apenas os parentes devem cuidar de seus anciões vem sendo modificada pela necessidade de dividir essa tarefa com alguém especializado que possa trazer conforto e longevidade a quem já fez muito por todos.

Agosto/2010 - Revista Condomínios Horizontais, nº 25

Reportagem sobre a K3i - Revista Condomínios Horizontais

Revista Condomínios Horizontais - nº 25

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quedas - como evitar



“Dona Maria Aparecida, uma idosa forte e sadia de 83 anos, tem costume de tomar seu bromazepan para dormir. Mora sozinha com seu esposo, Seu Ademar, mais enfraquecido, depois da isquemia cerebral que lhe deixou o lado esquerdo do corpo mais lento. Uma bela noite, preocupada com a viagem da filha, com a família, para praia, não conseguiu dormir direito e teve a idéia de tomar mais um pedacinho do bromazepan. Como faz toda noite, levantou-se para urinar. Só que desta vez, ao caminhar para o banheiro, teve uma tonteira forte e caiu. Na queda, à entrada do banheiro, quebrou a perna,mais precisamente a cabeça do fêmur esquerdo. Ficou caída a noite inteira, pois não teve forças para se levantar, e seu marido não ouviu nada, dormindo a noite inteira. Quando a empregada chegou pela manhã, achou estranho que a patroa não tivesse ainda levantado. Qual não foi o susto, quando encontrou-a caída na porta do banheiro, toda urinada, falando coisas confusas e desconexas, pedindo para fazer o café de Ademar!”
A história acima se repete várias vezes, ao longo dos anos, em nossas cidades, testemunhada pelos nossos plantonistas da traumatologia e ortopedia. As quedas não são doenças, é claro, mas um dos piores eventos, uma das piores condições que levam a uma série de problemas e doenças em nossos idosos.
Alguns números:
Ocorrência de quedas por faixas etárias a cada ano:
  • 32% em pacientes de 65 a 74 anos
  • 35% em pacientes de 75 a 84 anos
  • 51% em pacientes acima de 85 anos
  • No Brasil, 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano.
Conseqüências:
  • 5% das quedas resultam em fraturas.
  • 5% a 10% resultam em ferimentos importantes necessitando cuidados médicos.
  • Mais de dois terços daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses subseqüentes.
  • Os idosos que caem mais de duas vezes em um período de seis meses devem ser submetidos a uma avaliação de causas tratáveis de queda.
  • Quando hospitalizados, permanecem internados o dobro do tempo se comparados aos que são admitidos por outra razão.
No caso de dona Aparecida, o medicamento para dormir foi a causa de sua tonteira e queda (temos certeza que a partir desta queda, dona Aparecida perdeu muito de sua independência e autonomia). Porém, outras causas podem ocasionar as quedas, que vão desde os problemas de saúde do próprio idoso até as condições de moradia e acidentes em vias públicas.
Alguns exemplos de condições e problemas de saúde que podem ocasionar quedas em idosos:
  • O próprio envelhecimento é uma condição para predispor quedas, pois há uma lentidão dos reflexos posturais, dificuldades visuais, principalmente à noite, fraqueza muscular das pernas e braços. Lembrar que quanto mais velho for o idoso (idoso longevo), maior o risco de instabilidade postural e de desequilíbrio.
  • Outros problemas visuais como a catarata e o glaucoma.
  • Doenças neurológicas como a doença de Parkinson e os acidentes vasculares cerebrais.
  • Doenças ortopédicas como as osteoartrose e osteoporose.
  • Uso de medicamentos para dormir, medicamentos para coração e hipertensão (podem causar tonteiras e pressão baixa).
  • quadros de incontinência urinária, principalmente quando houver a necessidade urgente de ir ao banheiro, levantando rápido da cama.
Lembramos que a maioria das quedas ocorre dentro da própria casa! Portanto, muitas das causas de quedas estão dentro de nossa própria casa, ou seja, podemos estar morando com o inimigo! As escadas, o banheiro, a sala de estar, os quartos e a cozinha podem, potencialmente, provocar quedas. Vamos dar alguns exemplos:
  • Pisos escorregadios, com superfícies lisas, úmidas e enceradas; pisos irregulares, ainda em construção, tacos soltos ou pisos quebrados.
  • Tapetes soltos e desfiados, que podem deslizar e causar tropeções.
  • Obstáculos no chão: fios elétricos, brinquedos, mesas pequenas, animais domésticos…
  • Iluminação deficiente: luzes fracas, iluminando mal os ambientes, ou luzes mal posicionadas, causando reflexos diretos nos olhos dos idosos.
  • Ambientes com várias tonalidades de uma mesma cor: os idosos não distinguem com clareza estes tons( móveis, chãos e portas de uma mesma cor), causando confusão e risco de quedas.
  • Camas de altura inadequada, baixa demais ou alta demais.
  • Cadeiras baixas e sem braços para apoio.
  • Móveis frágeis, principalmente se localizados em corredores onde os idosos os façam também como apoio.
  • Escadas sem corrimão e com degraus altos e inapropriados, mal sinalizados, sem pisos antiderrapantes e com iluminação deficiente (ufa!).
  • Vasos sanitários baixos e sem apoios laterais.
  • Falta de apoios laterais nos boxes, para o banho.
  • Calçados inapropriados, não emborrachados nos solados, como chinelinhos de flanela.
Algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, para reduzir o impacto das quedas em idosos:
  • Orientar o idoso sobre os riscos de queda e suas conseqüências. Esta informação poderá fazer a diferença entre cair ou não e, muitas vezes, entre a instalação ou não de uma capacidade.
  • Racionalização da prescrição de medicamentos, correção de doses e de combinações inadequadas.
  • Redução da ingestão de bebidas alcoólicas.
  • Avaliação anual: oftalmológica, da audição e da cavidade oral.
  • Avaliação rotineira da visão e dos pés.
  • Avaliação com nutricionista para correção dos distúrbios da nutrição.
  • Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos frágeis) visando: melhora do equilíbrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento da flexibilidade muscular; atividades específicas para pacientes em cadeiras de rodas; identificação dos pacientes que caem com freqüência, encorajando a superar o medo de nova queda através de um programa regular de exercícios. Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as chances de cair e aumentam a densidade óssea evitando as fraturas.
  • Terapia ocupacional promovendo condições seguras no domicílio (local de maior parte das quedas em idosos); identificando “estresses ambientais” modificáveis; orientando, informando e instrumentalizando o idoso para o seu autocuidado e também os familiares e/ou cuidadores.
  • Denunciar suspeita de maus-tratos.
  • Correção de fatores de riscos ambientais (por exemplo: instalação de barra de apoio no banheiro e colocação de piso antiderrapante).
  • Medidas gerais de promoção de saúde: prevenção e tratamento da osteoporose: cálcio, vitamina D e agentes anti-rearbsortivos; imunização contra pneumonia e gripe; orientação para evitar atividades de maior risco (descer escadas por exemplo) em idosos frágeis desacompanhados.

Texto - do Portal do Cuidador

Tire um tempo pra pensar em você.






Reserve todo dia um pequeno tempo para cuidar de você, apenas e tão somente de você.
Você pensa em tudo e em todos, mas esquece que se não estiver bem, 
certamente tudo sairá diferente do planejado.
Ouça ou cante aquela música que você gosta.
Dance ao sabor do vento...
Leia alguma coisa de sua preferência.
Assista o programa de tv que mais lhe agrada.
Ligue para quem não está presente no seu dia a dia.
Cuide de algumas plantas, mas se não as tiver observe mais a natureza.
Procure fazer algo que você gosta: artesanato, pintura, ginástica, 
receita culinária, enfim escolha o que mais lhe agrada.
Sorria mais e procure estar sempre pensando positivo.
Sinta-se feliz em sentir seu coração pulsando num compasso ritmado, 
observe que a vida está presente em você.
Saboreie mais a vida, e finalmente, compartilhe com todos esse tempo
tão especial chamado Presente.
Você merece ser feliz!

Maria A S Jorge.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Solidariedade aos idosos e às famílias


Um assunto que aparece com freqüência nos comentários de internautas aqui no site é a sobrecarga do cuidador familiar de idosos.
É grande o número de idosos portadores de doenças incapacitantes no Brasil, em especial aqueles portadores de demências. A presença de um cuidador é indispensável à sobrevida destes brasileiros, porém ainda não contamos com políticas públicas que garantam um auxílio ao cuidador familiar do idoso dependente que more em sua própria casa. Sabemos que muitas famílias não dividem a tarefa de cuidar, que infelizmente ainda é uma realidade bastante comum o fato de apenas um familiar ser o responsável pelo cuidado integral do idoso, porém isto não pode continuar acontecendo.
Já fizemos vários apelos aos familiares, para que façam a sua parte no cuidado com o idoso, para assim não sobrecarregarem ninguém, hoje refaço este apelo, porém irei ampliá-lo a todos os brasileiros: FAÇAM SUA PARTE PARA AUXILIAR UM IDOSO DEPENDENTE E UM CUIDADOR FAMILIAR.
É isto mesmo! Vamos ser solidários para fazer a diferença. Imagine-se no lugar daquele cuidador, sozinho, responsável por um idoso dia e noite, de segunda a segunda, cansado, sem tempo para sua vida pessoal. A ajuda de alguém não seria muito importante para ele? E se você fosse um idoso e se percebesse como um fardo para uma família que não quer cuidar de você, que deixa tudo apenas para um familiar visivelmente esgotado?
Vizinhos, amigos, parentes distantes, conhecidos. Se vocês já passaram pela situação de ter um idoso dependente em casa e não contaram com a ajuda de ninguém, sabem bem o que é isso. Aproveitem o conhecimento que vocês já têm e usem-no para beneficiar algum idoso e seu cuidador. Se você nunca cuidou de um idoso, pode ser a hora de aprender!
E o que é possível fazer? Lembrem-se sempre que, ajudando um idoso, vocês também estarão ajudando um cuidador sobrecarregado. Primeiro tentem perguntar ao cuidador o que seria útil para eles. O idoso dependente necessita de uma série de cuidados como realização de banho de leito; ficar um pouco com o idoso para que o cuidador possa sair de casa; auxílio nas tarefas de casa (para que o cuidador possa ficar mais disponível para o idoso); auxílio na realização de tarefas burocráticas fora do domicílio (como, por exemplo, realizar pagamentos em casas lotéricas, marcar consultas, buscar resultados de exames); acompanhar o cuidador e o idoso em consultas (principalmente quando este tem dificuldades de locomoção); fazer o papel de motorista; ser um ombro amigo (e um ouvido amigo), dentre outras tarefas.
Caso o “voluntário solidário” não tenha disponibilidade de tempo para auxiliar no desempenho destas tarefas, ele pode (sozinho ou reunindo outros vizinhos e amigos) tentar ajudar o idoso e o cuidador na parte financeira, que costuma ser bastante abalada quando o idoso adoece. Auxilie no que possa, indague quais as necessidades do idoso, faça “lista de amigos”, enfim, doe um pouco para quem precisa.
Ser solidário fará bem principalmente para o cuidador, que são se sentirá sozinho, mas também para o idoso e para a pessoa que auxilia, que se sentirá mais útil e humanitária.

                                                                                                                 Texto do site Portal do Cuidador

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Dicas de alimentação saudável pra idosos!



Nutrição para o idoso dependente
“O prazer de uma boa mesa é de todas as idades, de todas as classes sociais, de todos os países e de todos os dias. Pode se associar à todos outros prazeres e se mantém como o último deles, para nos consolar da perda dos outros!”
A boa alimentação é uma preocupação também constante para a terceira idade, pois por uma série de fatores, que enumeramos a seguir, podem causar deficiências importantes para o organismo já envelhecido. São eles:
  • Problemas odontológicos: falta dos dentes, próteses velhas e mal-ajustadas, e doença da cavidade oral e das gengivas.
  • Problemas de deglutição: ou seja, para engolir, com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido à patologias da garganta e do esôfago.
  • Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro).
  • Problemas psico-geriátricos: principalmente, a depressão, a tristeza, o desânimo. a apatia e a solidão.
  • Uso de muitas medicações, que podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como a azia e a gastrite.
  • Doenças comuns para o idoso, como os problemas cardíacos, os pulmonares, os gástricos, os neurológicos, que trazem também a perda do apetite como conseqüência.
  • Poder aquisitivo baixo, diga-se aposentadoria, onde há poucos recursos financeiros para propiciar uma boa e variada alimentação.
  • Não ter quem prepare as refeições, levando o idoso à preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas.
Se o idoso tem bom apetite, não apresenta problemas para engolir, é independente na mesa, e alimenta-se bem e variadamente (carnes, ovos, leite, cereais, legumes, verduras, pães, sucos, frutas…), ótimo! Agora, se é um idoso dependente, que necessita de ajuda para comer, engasga com facilidade, mastiga com dificuldade, então a história muda. Lembrar sempre que ao instituir dieta pastosa, temos que variá-la ao máximo, para não causar desnutrição, principalmente de proteínas. Para tal, o quadro abaixo é uma ótima orientação:
DIETA PASTOSA RICA EM PROTEÍNAS ANIMAIS
  • MINGAU: enriquecer o leite com frutas liquidificadas ou amassadas, gema de ovo pré-cozida ou geleia de frutas
  • VITAMINAS: adicionar ao leite, farináceos à base de cereais integrais, com ou sem açúcar, sorvetes em massa, leite em pó.
  • CARNE: liqüidificador e adicionar em purês.
  • VEGETAIS FOLHOSOS: adicionar a purês de feculentos.
  • CEREAIS: preferir feculentos; preparações com milho (polentas, cremes) ou arroz em papa.
  • LEGUMINOSAS: amassar com garfo ou passar em peneira fina.
  • SOPAS: tipo cremes, preparadas em molho branco; à base de leguminosas liquidificadas, ou fubá com adição de carnes.
  • PÃES: de forma sem casca; adicionadas ao leite (papinha); doces ou roscas.
  • QUEIJOS: cremosos ou em pastas.
  • SOBREMESAS: pavês, mousses, pudins, arroz doce, curau, frutas cozidas ou em pasta.
  • LÍQUIDOS: leite ou iogurtes batidos com farináceos ou frutas; sucos de frutas e legumes com adição de farináceos.
Após as refeições, sempre fazer a higiene oral, escovando os dentes, lavando a prótese dentária, lavando a cavidade oral (boca), para não deixar restos de comida. O uso destas novas preparações de dentifrícios líquido pode ajudar muito. Se o paciente estiver acamado ou mais debilitado, o uso de água com bicarbonato, embebido em uma gaze e passada com os dedos do cuidador, na cavidade oral, pode também ser muito útil e preventivo. Observar se a prótese dentária está em bom estado de conservação, se não machuca ou se está folgada demais. As visitas periódicas ao dentista, sempre ajudam a prevenir uma série de doenças dos dentes e das gengivas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dicas para proteger as articulações



* Oito dicas para proteger as articulações na execução de tarefas diárias:
  1. Realize as tarefas cotidianas em um ritmo mais lento que o habitual;
  2. Dê intervalos de descanso entre uma atividade e outra;
  3. Intercale atividades pesadas e leves para evitar a fadiga excessiva;
  4. Dê preferência a bolsas transversais, que prejudicam menos a coluna e deixam os braços livres;
  5. Deixe os utensílios domésticos na altura do ombro evitando ficar na ponta do pé para alcançá-los;
  6. Ao levantar-se da cama, vire de lado somente depois passe para a posição sentada;
  7. Ao se abaixar para pegar algo no chão dobre os joelhos e não a coluna;
  8. Utilize calçados estáveis e confortáveis.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Idosos com DPOC: como viver melhor
Posted: 13 Jun 2010 05:33 PM PDT
Idosos com DPOC: como viver melhor
Idosos com DPOC: como viver melhor
DPOC ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença dos pulmões que tem como principal sintoma a falta de ar. Essa falta de ar pode acompanhar até mesmo as mais simples atividades do dia-a-dia de um idoso.
A falta de ar, conhecida também como dispnéia, causa incapacidades funcionais nesses idosos, como dificuldade para realizar atividades do cotidiano (como tomar banho, pentear os cabelos, fazer a barba, etc) e perdas sociais (como deixar de sair, ir à missa, ao supermercado, etc), essas duas mudanças levam esses idosos à depressão e ansiedade, resultando em perda da qualidade de vida.
Sendo assim, existem algumas medidas que podem ser tomadas por esses idosos para diminuir a sensação de falta de ar durante a realização das atividades do dia-a-dia, por exemplo:
  • Aprender a respirar: puxar sempre o ar pelo nariz e soltar pela boca, com os lábios entre abertos, como se estivesse sobrando uma vela lentamente, quando estiver realizando alguma atividade;
  • Realizar exercícios físicos, como caminhadas e também treinamentos para os braços, sempre com a supervisão ou orientação de um profissional;
  • Tomar banho sentado;
  • Escovar os dentes, fazer a barba, maquiar-se, alimentar-se sentado, com os braços apoiados em mesas, prateleiras ou no próprio lavatório;
  • Evitar dobrar o corpo para frente para calçar sapatos, o mais adequado é cruzar a perna em cima da outra para calçar e tirar os sapatos;
  • Adaptar o ambiente de casa, como usar vasos sanitários mais altos e colocar barras de apoio e corrimão no banheiro;
  • Usar pentes e escovas de cabelo com cabos mais longos;
  • Para idosos que usam andadores, é interessante adaptar assentos e cestas de bagagem;
  • Eliminar atividades desnecessárias, como enxugar louças, use o escorredor; secar-se após o banho, use roupão felpudo; ou amarrar sapatos, prefira calçado sem cadarços;
  • Organize o ambiente e os objetos de uso freqüente ao alcance das mãos, evite guardá-los em prateleiras ou armários muito altos ou muito baixos, eles devem está na altura dos ombros até o quadril;
Os dez objetivos citados acima podem ser alcançados de forma simples e sem necessidade de despender grandes recursos. A adoção dessas técnicas com a orientação dos familiares produz resultados bastante satisfatórios no que se refere à independência do idoso com qualidade de vida, embora isto implique em mudança de hábitos para a realização das atividades do dia-a-dia, o que é difícil de se conseguir, principalmente entre indivíduos idosos, mas vale a pena tentar.

                                                                                           Texto retirado do Portal do Cuidador de idosos

sexta-feira, 11 de junho de 2010

MAL DE ALZHEIMER

Alzheimer – A doença do (não) sentir
Posted: 10 Jun 2010 07:01 AM PDT
Alzheimer - A doença do (não) sentir
Alzheimer - A doença do (não) sentir
“Sentir” é uma palavra que carrega uma ampla gama de significados, tais como perceber por meio dos órgãos dos sentidos, experimentar uma sensação física ou um afeto, ter sensibilidade, perceber, conhecer, dentre outras.
Na doença de Alzheimer, principalmente entre os estágios intermediário e avançado, nota-se que o portador deixa de sentir muitas coisas, enquanto que o cuidador passa a sentir coisas que talvez não tivesse a sensibilidade de perceber anteriormente.
Cada pessoa é única, por isto, cada portador da doença de Alzheimer vivencia a doença de uma maneira. Não é possível afirmar que os exemplos citados necessariamente acontecerão com todos os idosos e cuidadores, porém muitos experimentaram, estão experimentando ou poderão experimentar estas tristes situações.
O portador de Alzheimer:
  • Não tem cegueira, mas parece não enxergar as pessoas e as coisas que acontecem à sua volta. Na verdade ele enxerga normalmente, mas como não reconhece pessoas familiares e situações cotidianas, ele não mais atribui significado a estas pessoas e coisas, por isto parece não enxergar.
  • Não é surdo, mas parece não escutar. Na realidade ele escuta, porém pode não entender o que estão falando com ele, pois ele já pode ter esquecido o significado das palavras e sua própria identidade: ele pode não mais se lembrar de seu próprio nome. Por isto falar mais alto pode não surtir nenhum efeito.
  • Parece não sentir fome, frio e calor, porém suas necessidades fisiológicas continuam as mesmas. Ele pode não saber mais interpretar estas situações de incômodo e por isto não consegue satisfazer sozinho suas necessidades ou solicitar isto a alguém. Cabe ao cuidador tentar decifrar sua comunicação não-verbal (como, por exemplo, tremores de frio) e, como faz ao cuidar de um bebê, alimentá-lo em horários pré-determinados e ficar atento às mudanças d temperatura.
  • Parece não ter medo de nada, por isto pode se envolver em situações perigosas. A doença não o torna mais corajoso que era antes, ele apenas já perdeu a noção de perigo e não sabe evitar situações que possam colocá-lo em risco.
  • Não é assanhado ou indecente, apenas esqueceu que nossa cultura determina que se deve zelar pelo pudor e exercer a sexualidade de maneira reservada.
  • Não é insensível frente à dor do cuidador. Ele também já não se lembra mais do que é ter empatia pelo outro e pode não se lembrar quem é aquela pessoa. Interessante que alguns portadores, mesmo já mais debilitados, em determinados momentos demonstram através do olhar ou de algum gesto um tipo de reação afetiva coerente, mesmo que apenas momentânea;
  • Não é paraplégico, mas pode não conseguir mais andar.
Já o cuidador é um misto de sentimentos e emoções intensas que influenciam muito em seu ato de cuidar. Ele:
  • Assusta-se ao perceber os primeiros sintomas da doença e nega com todas as suas forças que isto pode realmente estar acontecendo.
  • Sofre ao ver seu ente querido cometer alguma atitude inapropriada, especialmente quando seu comportamento torna-se oposto ao que era anteriormente.
  • Sente-se culpado por não ser melhor filho(a), por não poder ficar com o portador em tempo integral, por ter que contratar um cuidador, por não ter mais dinheiro para investir no cuidado do pai, por ter que levá-lo para uma instituição de longa permanência.
  • Não quer ver o idoso naquela situação, mas não admite a si mesmo pensar que, naquele caso, a morte poderia minimizar o sofrimento de todos.
  • Percebe que aquele idoso que está ali é, em corpo, o seu familiar tão querido, mas em mente não é mais aquela pessoa. Por isso em alguns momentos sente-se diante de um tão querido desconhecido.
  • Frustra-se ao receber o diagnóstico, ao perceber os avanços da doença, ao saber histórias sem finais felizes de outros portadores.
  • Chora ao ver o idoso aparentemente impassível perante o seu sofrimento e desespero.
  • Apavora-se ao perceber que não consegue mais se comunicar com aquela pessoa com quem se entendia por palavras, cartas, olhares, gestos e carinhos.
Enfim, o Alzheimer é marcado pela falta e pelo excesso. Cabe ao cuidador buscar alternativas para encontrar um ponto de equilíbrio entre o seu sentir demais e o sentir de menos do idoso. O segredo é tentar dividir esse sentimento com aquele que já não tem mais condições de sentir.

                                                                                                 Texto recebido pelo Portal Cuidar de Idosos

quarta-feira, 9 de junho de 2010



Retirei a inspiração deste título de uma coluna da Revista Época, escrita por Ricardo Neves, que comenta sobre a nova onda de consulta feita pelos internautas, onde a referência é a pesquisa de doenças. Está sentindo uma dor nas costas, deu uma tossida diferente, sentiu uma tonteirinha, uma alergia apareceu do nada ou um exame de ultrassom deu um resultado que eu nunca li na minha vida… vamos procurar o DR. GOOGLE!
Confesso até que uma parte de nossos internautas chegam ao nosso site, após procurar algo sobre idoso, alzheimer, cuidados, cuidar de idosos, memória, Parkinson, disfagia, terceira idade, plano de saúde… nos sistemas de buscas. E o Google é o principal deles. Lá, praticamente, encontramos tudo que precisamos. Não é à toa que é a maior empresa de tecnologia de informação do mundo!
Aqui, no portal Cuidar de Idosos, temos como missão principal levar informação de qualidade sobre todos os aspectos do cuidado de idosos dependentes. Isto envolve, além de orientar e dar dicas para os familiares e cuidadores, falamos também sobre condições de saúde e sobre doenças. Desde a doença de Alzheimer, passando por problemas de maus tratos com idosos, doença de Parkinson, insônia, alimentação, etc.
Como dito na coluna da revista época, citada acima, a informação é o maior aliado de nossa saúde. Quanto maior o número de dados e melhor a qualidade da informação, melhor o cuidado com a nossa saúde e de nossos familiares. Isto também pode estar acessível em pesquisas pela internet, principalmente de fontes e sites confiáveis, tais como sites médicos, sites de grandes portais e sites de associações médicas.
Conheço dois casos que irão ilustrar muito bem o quanto DR. GOOGLE pode ajudar e o quanto pode atrapalhar, na busca de informações de cunho médico. Aqui mesmo no portal, recebemos uma pergunta sobre uma senhora que há menos de 20 dias tinha recebido o diagnóstico de Parkinson, com tremores nas mãos e desequilíbrio de postura. A saúde sempre fora muito boa e tudo aconteceu depois de uma crise de labirintite. A vizinha “passou” para ela um medicamento para labirintite, que realmente melhorou. Porém, ao continuar usando o mesmo medicamento, pensando em prevenir outras crises, apareceu um tremor que não tinha e ficou mais desequilibrada, caindo à toa. Foi ao posto de saúde e o clínico geral, numa rápida consulta, deu o diagnóstico de doença de Parkinson, mandando consultar o neurologista. Ela ficou apavaroda e pediu o neto para ver na internet o que era doença de Parkinson. Foi aí que recebemos esta história e solicitamos parar com o medicamento de labirintite (que pode ter estes efeitos colaterais de tremores) e consultar um bom neurologista.
A outra história foi vivenciada no consultório, onde uma idosa veio me procurar, preocupada com um exame de biópsia de estômago, cujo resultado dera uma gastrite com metaplasia de células… E ela, que tinha olhado no google seu significado, acabou caindo no Wikipédia (enciclopédia livre da internet), onde num texto que pouco entendeu, achou supostamente dois significados: adenocarcinoma e carcinoma. Procurou o significado de ambos e deparou com a palavra CÂNCER. Foi o fim. Seu mundo caiu!
Perguntei por que não voltou ao médico que pedira a endoscopia, para conversar sobre o resultado da biópsia. Ela me disse: ” Minha consulta não durou nem 10 minutos. Só falei que estava com azia e ele nem me examinou. Pediu a endoscopia e logo me dispensou. Doutor, nesse médico não volto mais!” Ouvindo suas queixas, expliquei que metaplasia não é câncer e que ela somente tem é uma gastrite, que qualquer omeprazol cura. Ou seja, buscou suas próprias fontes, tirou suas próprias conclusões e passou um bom tempo apavorada com o que achava que era câncer. Não era câncer!
Meus caros internautas, nada substitui a confiança e o bom relacionamento médico-cliente. Uma boa consulta e um diagnóstico bem feito, aliado a um plano de tratamento demandam tempo. Precisamos mais de que 10 minutos para escutar o cliente, examiná-lo, solicitar exames complementares e, posteriormente, traçar o tratamento. Repito: nossos clientes estão bem mais informados sobre as doenças e sobre os possíveis melhores exames e tratamentos. Isto nos impele a estudar mais e a explicar melhor nossas condutas. Ajuda-nos a tornar melhores médicos.
O dr. Google, infelizmente, não oferece isto!

Texto retirado do site http://www.cuidardeidosos.com.br/voce-ja-consultou-com-o-dr-google/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Kanguruh Terceira Idade Goiânia

Conheça a nossa empresa localizada na Avenida República do Líbano, nº1914, Ed. Empire Center, sala 44, Setor Oeste - Pça Tamandaré - Goiânia - GO

terça-feira, 4 de maio de 2010

Direito ao transporte gratuito

Goiânia: Idosos desconhecem benefício

Pessoas carentes com mais de 65 anos têm o direito de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal

O direito existe, mas muitos dos beneficiários ainda não sabem como exercê-lo. De acordo com a Lei nº 14.765, de 27 de abril de 2004, e o Decreto nº 6.777, de 7 de agosto de 2008, ambos de âmbito estadual, idosos carentes, em Goiás, têm gratuidade no transporte coletivo rodoviário intermunicipal.

Por enquanto, ainda não existe lei federal que garanta o benefício. Em nível estadual, segundo a lei em vigor, é garantido passe livre aos idosos com idade superior a 65 anos, residentes no Estado de Goiás, e que comprovem renda familiar mensal não superior a três salários mínimos (hoje, equivalente a 1.530 reais). Para tanto, as empresas prestadoras do transporte coletivo rodoviário intermunicipal deverão reservar duas vagas em cada veículo.

“A comprovação de tais requisitos serão apresentados pelo idoso interessado para a emissão, pelo governo, do Passaporte do Idoso, dando efetividade ao benefício previsto na Lei Estadual”, informa o Núcleo Técnico de Apoio ao Idoso do Centro Operacional de Defesa do Cidadão, responsável pela área no Ministério Público (MP). O órgão frisa: esse passaporte é o único documento que poderá ser exigido pelas transportadoras e pela Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) como comprovação do direito à gratuidade da viagem.

O procedimento para tirar o Passaporte do Idoso é simples, mas exige uma série de documentos. Para comprovar a idade, por exemplo, é necessário que o interessado apresente a Carteira de Identidade ou outro documento equivalente, com indicação da data de nascimento. Já a residência em Goiás pode ser comprovada por meio das contas de água ou de luz, ou, ainda, pelo extrato do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), independente de estar no nome do beneficiário.

Já a prova da renda (até três salários mínimos) pode ser feita com a apresentação dos seguintes documentos: Carteira de Trabalho e Previdência Social, com anotações atualizadas; contracheques de pagamento e/ou declaração de rendimentos expedida pelo empregador, com firma reconhecida; extrato de pagamento de benefício ou declaração fornecida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e/ou por outro regime de previdência social, pública ou privada.

De posse dos originais e cópias desses documentos, o futuro beneficiário deverá dirigir-se aos postos do Vapt Vupt, onde eles devem ser apresentados para a emissão do Passaporte do Idoso. Com o passaporte em mãos, o Bilhete de Viagem do Idoso pode ser solicitado diretamente nos guichês das empresas transportadoras, com antecedência de, no mínimo, cinco horas antes da partida do veículo, conforme orienta a AGR. A autorização de viagem gratuita para o idoso – que deve usufruir dos mesmos direitos dos demais passageiros – é intransferível.

No dia marcado para a viagem, o beneficiário deverá comparecer ao local de embarque no mínimo 30 minutos antes da saída do veículo, sob pena de perder o benefício. Cada idoso tem direito a no máximo quatro autorizações de viagens intermunicipais por mês – lembrando que estão excluídos da abrangência da lei os municípios que integram a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia.

Linha direta para reclamação
O descumprimento da legislação por parte das empresas de transporte intermunicipal, em relação à gratuidade da passagem do idoso, deve ser denunciado à AGR, nos escritórios das Regionais de Goiânia, Anápolis, Iporá, Ceres, Porangatu, Caldas Novas , Itumbiara, Rio Verde, Formosa e Luziânia. Também está disponível o telefone 0800 7043200, da Ouvidoria, e o e-mail ouvidoria@agr.go.gov.br .


Jornal O Popular

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Como Cuidar da Saúde Bucal do Idoso


O que fazer?

O ideal é que o paciente seja examinado por um dentista para identificar a causa dos problemas encontrados, e o tratamento pode ser desde uma substituição de um medicamento que causa a boca seca, ou de uma prótese desadaptada, limpeza dos dentes e gengiva, ou ainda pequenos procedimentos cirúrgicos, e devem sempre ser acompanhados de uma adequação dos procedimentos de higiene usados pelos cuidadores ou pelo próprio idoso, que seriam:

Escovação dos dentes após as refeições, com escova macia, sempre fazendo movimentos delicados e circulares em todos os lados dos dentes, e de preferência usando o fio dental após todas as refeições ou ao menos uma vez ao dia. Algumas observações:
  • Recomenda-se que quando haja necessidade da atuação de um cuidador, essa higiene seja feita logo após a refeição, pois é um momento em que o paciente precisa ficar sentado por um tempo para não ter refluxo, e está em melhores condições de colaborar.

  • Existem no mercado escovas elétricas que auxiliam muito na limpeza dos dentes e gengiva, e é uma opção que traz uma relação custo-benefício muito boa.

  • Escovação da língua com escovas ou com outros dispositivos plásticos encontrados (raspadores de língua), ou mesmo uma colher, removendo cuidadosamente resíduos, até um limite que não provoque náuseas.
Ao falarmos de pacientes com Alzheimer ou outras demências, devemos ter um grande cuidado e muita sensibilidade para perceber quando é o momento de sugerir uma ajuda para a higiene bucal, porque é comum ignorar problemas na boca por vergonha ou por medo, sem contar que com a evolução da doença, a diminuição da habilidade manual irá interferir diretamente na qualidade da higiene bucal.

A sugestão é comentar sobre a preocupação com os próprios dentes, procurar observar o paciente fazendo a higiene, observar como ele se alimenta, como seleciona os alimentos no prato, a dificuldade que tem para mastigar e deglutir e até mesmo se oferecer para mostrar uma melhor maneira de limpar os dentes. Para aquelas pessoas que já utilizam próteses, após todas as refeições, essas devem ser removidas e primeiramente a boca deve ser limpa. Caso não haja nenhum dente presente, as bochechas, a língua, as gengivas e o céu da boca devem ser suavemente massageados por uma escova macia ou mesmo por uma gaze ou uma fralda embebida em água ou soro fisiológico. Recomenda-se ainda que o paciente beba um pouco de água em seguida, para concluir a ingestão de restos alimentares.

Quanto à higiene dessas próteses, a orientação é que seja feita com um creme dental normal ou com sabão neutro e uma escova pequena e de cerdas médias. Deve ser evitado o uso de bicarbonato de sódio ou outros produtos abrasivos, porque estes deixam a superfície da prótese mais áspera, o que facilita o acúmulo de pigmentos e placa bacteriana. As próteses devem ser escovadas o mais próximo possível da pia, ou com a cuba cheia de água, para evitar fraturas em caso de quedas. Em casos onde já se observa manchas e crostas nas próteses, pode-se deixá-las durante a noite em um recipiente com uma parte de água sanitária para duas partes de água filtrada e caso as manchas não desapareçam, um dentista deverá ser consultado para avaliar a real condição dessas próteses.

É importante que os cuidadores e pessoas ligadas ao idoso tenham sempre o cuidado de observar a presença de dentes quebrados, cariados, amolecidos, com sujeira acumulada, gengivas inflamadas e com sangramento, mau-hálito, língua “grossa”, manchas brancas ou escuras, caroços, inchaços em lábios, bochechas e língua, e diante dessas situações procure uma avaliação profissional.

Muitas pessoas se chocam ao ver pela primeira vez a situação da boca de seus pais ou entes idosos, e é sem dúvidas muito pior que isso aconteça em estágios avançados de doenças como o Alzheimer, onde um tratamento adequado seria mais difícil de ser realizado, havendo a necessidade de medidas mais radicais, muitas vezes extraindo dentes que poderiam ser tratados. É muito importante criar oportunidades para observar a boca periodicamente e procurar buscar respostas para dúvidas com o dentista, médico ou com o pessoal de saúde envolvido nos cuidados.


 Arthur Eumann Mesas é Cirurgião Dentista – UNESP, Pós-graduando em Saúde Coletiva – UEPG e Pesquisador voluntário do Projeto de Assistência Interdisciplinar ao Idoso em Nível Primário - UEL.- www.direitodoidoso.braslink.com

sexta-feira, 23 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Cuidadores de idosos precisam treinamento sobre saúde bucal, 
diz pesquisa.

Apenas 44% consideram-se aptos a prestar cuidados orais.

Buscando investigar os conhecimentos e ações relacionadas à saude bucal de
Buscando investigar os conhecimentos e ações relacionadas à saúde bucal de cuidadores de idosos dependentes, Kazuhiro Shimoyama e colegas do Japão aplicaram questionários a 102 indivíduos. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de dezembro deste ano da Gerotontology.
Segundo o artigo, os autores dividiram os cuidadores que prestavam serviços domiciliares em dois grupos: um que apresentava conhecimentos efetivos sobre cuidados orais e outro que desconhecia essas práticas. Para analisar os dados, eles distribuíram os resultados em uma tabela de freqüência e avaliaram através de testes qui-quadrados de independência e teste de Fisher.
Os resultados mostram que 90% dos participantes acreditavam que os idosos necessitavam de cuidados orais e 77% deles receberam treinamento para saúde bucal. No entanto, apenas 44% acreditavam ser capazes de cuidar apropriadamente da saúde bucal dos idosos, sendo que somente 52% revelaram já ter tido experiência efetiva com cuidados orais e saúde em geral. De acordo com a publicação, os autores encontraram ainda diferenças significativas nos dois grupos para treinamento de higiene oral e aprendizado de habilidades de cuidados orais.
Com isto, os pesquisadores entendem que há uma alta conscientização sobre a importância do atenção bucal entre os cuidadores, porém o sistema de treinamento é inadequado. Eles acreditam que apenas o ensino teórico não é suficiente. Dentre as práticas sugeridas pelos autores para melhorar a saúde bucal dos idosos estão manter contato com equipe dentária, especialmente, com higienistas dentários.
Agência Notisa

sexta-feira, 16 de abril de 2010


Problemas frequentes na Saúde Bucal dos Idosos 


A boca merece muita atenção quando falamos em pessoas idosas, porque é um local que de alguma maneira nos mostra como vai a saúde de uma maneira geral. Uma pessoa que tem bons dentes pode sorrir, conversar, se alimentar, namorar, falar, e se relacionar com as outras pessoas de uma maneira muito diferente daquela que tem dentes faltando, quebrados ou cariados, gengiva que sangra, mau hálito, próteses desadaptadas e frouxas.

Não há dúvidas que, além do aspecto psicológico envolvendo a auto-estima, uma situação dessas pode causar outros problemas decorrentes da má alimentação, pela preferência por alimentos mais pobres do ponto de vista nutricional, e mesmo pela ingestão praticamente sem mastigar, dificultando muito a digestão e a absorção dos nutrientes pelo organismo.

Com o envelhecimento, algumas alterações ocorrem na boca, o que deve mudar é a idéia que temos de que perder os dentes e usar um par de dentaduras é uma conseqüência natural da idade. A tendência atual é que o indivíduo envelheça com os dentes. Hoje se fala em prevenção em todos os aspectos. Não só em prevenção de cáries, mas prevenção de câncer bucal, de inflamações na gengiva, sempre no sentido de poupar as pessoas de sofrimentos com dor e perda de dentes. Os principais problemas que costumam ocorrer na boca na terceira idade são:

Boca seca: hoje se sabe que isso é muito mais relacionado com o uso de medicamentos para tratamento de doenças crônicas do que com o envelhecimento em si. Os casos devem ser analisados individualmente por um dentista, e de acordo com os problemas decorrentes dessa secura (entre eles o mau hálito, ardência e até ulcerações, que trazem um grande desconforto), o médico deverá ser consultado para ver se há outra opção de medicamento. Em alguns casos, a secura da boca pode ser atenuada com o uso de saliva artificial (que deve ser prescrita pelo dentista), ou mesmo com gelo triturado colocado embaixo da língua quando necessário. 

Mau hálito: normalmente é decorrente da diminuição da quantidade de saliva, que faria a limpeza constante da boca, e da presença de resíduos sobre a língua, dentes e gengiva, devido à má higienização dos dentes e das próteses.

Cáries: dependendo da condição das restaurações presentes nos dentes, e dos cuidados tomados na escovação e no uso do fio dental, as cáries e infiltrações podem ocorrer como em qualquer outra idade, e devido à retração gengival que acontece com o avanço da idade, esses problemas atingem principalmente a região das raízes expostas.

Doenças da gengiva: gengivite e periodontite são as mais comuns, relacionadas à inflamação e infecção dos tecidos que sustentam os dentes. Sangramento gengival, mobilidade dentária, mau hálito e dores ao mastigar podem ser sinais da presença desses problemas, que se não receberem a devida atenção, podem levar à perda dos dentes.

Próteses desadaptadas: a gengiva que sustenta uma prótese sofre alterações com o tempo e com o uso, portanto, a sua adaptação tende a se modificar. Uma prótese desadaptada e “frouxa”, além de ser desconfortável para conversar e para se alimentar, favorece o aparecimento de infecções fúngicas, feridas, aftas, hiperplasias (crescimento gengival), que se não forem tratadas podem predispor o paciente a problemas ainda mais graves, como o câncer bucal. 


Arthur Eumann Mesas é Cirurgião Dentista – UNESP, Pós-graduando em Saúde Coletiva – UEPG e Pesquisador voluntário do Projeto de Assistência Interdisciplinar ao Idoso em Nível Primário - UEL. 

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Nos últimos anos, em conseqüência de diversos fatores, como a melhoria das condições sanitárias e de acesso a bens e serviços, as pessoas têm vivido mais tempo. Os avanços na área da saúde têm possibilitado que cada vez mais pessoas consigam viver por um período mais prolongado, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade. Diante da situação atual de envelhecimento demográfico, aumento da expectativa de vida e o crescimento da violência, algumas demandas são colocadas para a família, sociedade e poder público, no sentido de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que possuem alguma incapacidade. Desta forma, a presença do cuidador nos lares tem sido mais freqüente, havendo a necessidade de orientálos para o cuidado. Cabe ressaltar que o cuidado no domicílio proporciona o convívio familiar, diminui o tempo de internação hospitalar e, dessa forma, reduz as complicações decorrentes de longas internações hospitalares.


                            Ministério da Saúde - em Guia do Cuidador/2008

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Quais as vantagens de se recorrer a uma empresa de recursos humanos para se contratar um profissional cuidador de idosos???
Bem, vivemos em um mundo onde é difícil confiar em alguém e se tratando de um empregado doméstico, essa questão é ainda mais complicada, visto que essa pessoa "estranha" irá participar do cotidiano da família. Além dessa questão, existe ainda a dificuldade de se encontrar um profissional qualificado e que tenha o perfil pretendido pela família.
Tendo a oportunidade de contratar uma empresa que possa fazer essa pré-seleção, delinear um perfil do profissional e checar as informações fornecidas por ele, anteriormente a contratação, é muito interessante. No que se refere a segurança, a empresa faz a busca e a checagem dos ex-empregadores e checa as caracteristicas desses profissionais nos empregos anteriores, ainda faz o pedido do "nada consta criminal nacional", onde como pessoa jurídica, a empresa tem acesso a informações que pessoas físicas não têm, podendo pesquisar o passado criminal do candidato.
Dentro ainda do processo seletivo, o profissional passará por uma entrevista com psicológo que irá traçar as características do profissional e ainda por um exame médico admissional, o médico indicará o estado de saúde atual do cuidador.
A Rede Kanguruh criou o sistema de entrevistas iniciais, postadas no site da empresa, onde a família interessada tem a oportunidade de conhecer previamente o candidato, nesse breve vídeo o cliente observa o relato de uma experiência profissional passada. Esta entrevista é interessante tanto para as famílias, quanto para os profissionais que podem expor um pouco as suas aptidões e fazer com que os possíveis empregadores tenham uma primeira impressão positiva.
Caso você tenha se interessado por esses serviços, nos procure no telefone 62 - 3087-2255, K3igoiania.

domingo, 11 de abril de 2010


A projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que em 2050 a população de idosos será de 63 milhões de pessoas. Em 1980 eram 10 idosos para cada 100 jovens, e em 2050 serão 172 idosos para cada 100 jovens, porque a esperança de vida ao nascer saiu de 43,3 anos, na década de 1950, para 72,5 anos em 2007, segundo o IBGE.

Além disso, segundo o Ministério da Saúde, existem hoje aproximadamente 3,8 milhões de idosos com algum grau de dependência no país. Por isso, o mercado de trabalho para os chamados cuidadores de idosos já tem bastante demanda e a tendência é aumentar cada vez mais. A capacitação vai preparar os cuidadores para administração de medicamentos, prevenção de acidentes domésticos, diagnósticos de dificuldades e promoção da inserção social do idoso.

                                                                                                                                        G1- 18/03/2010

sábado, 10 de abril de 2010

Qual a diferença entre a K3i - Empresa de Recurso Humanos e as agências ou cooperativas?

Nas agências você NÃO pode ESCOLHER o funcionário que vai trabalhar em sua casa. Eles selecionam uma pessoa e encaminham para a sua casa.

Na K3i - Kanguruh Terceira Idade é você que toma essa decisão, é o cliente que escolhe o cuidador que vai trabalhar para você.
O sucesso da Kanguruh Terceira Idade se deve ao nosso sistema de gestão.
Atualmente a equipe que trabalha no departamento comercial utiliza uma ferramenta que ajuda a encontrar os Cuidadores que tem o perfil de cada cliente.
Essa ferramenta foi criada para ajudar os nossos clientes a escolherem os cuidadores que ele gostaria de entrevistar.
São dezenas de candidatos e estamos a disposição do nosso cliente para atender a sua necessidade.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CARTÃO DE VISITA

Nosso novo cartão de visita!!!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Envelhecendo em 1 minuto

Esse vídeo é muito interessante! A vida passa muito rápido... pensemos no FUTURO!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Empresa da Rede de Franquias Kanguruh com atuação em todo o Brasil e também no exterior, tem a proposta da marca em oferecer a seus clientes um banco de profissionais capacitados a exercerem a função pretendida. Com experiência na atuação com profissionais prestadores de serviços em domicílio, a Kanguruh Terceira Idade nasceu com a proposta de atuar em três frentes: busca de qualidade de vida e longevidade para o nosso cliente, qualificação de cuidadores de idosos e contratação e especilização de profissionais para as famílias. O diferencial da K3i está no atendimento e no serviço oferecido ao cliente, que une profissionais de saúde, psicologia e tecnologia, visando oferecer profissionais treinados para atender a demanda de cada família.

Longevidade e Felicidade

Instantes

Se eu pudesse viver novamente a minha vida,

a próxima trataria de cometer mais erros.

Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.

Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem

poucas coisas levaria a sério.

Seria menos higiênico.

Correria mais riscos, viajaria mais.

Contemplaria mais entardeceres,

subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Iria a mais lugares onde nunca fui,

tomaria mais sorvete e comeria menos lentilha,

teria mais problemas reais e menos imaginários.

Eu fui dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida;

claro que tive momentos de alegria.

Mas se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.

Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora.

Eu era um desses que não ia a parte alguma sem um termômetro,

uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas.

Se voltasse a viver, começaria a andar descalço no começo da

primavera e continuaria assim até o fim do outono.

Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres

e brincaria com mais crianças, se tivesse mais uma vez uma vida pela frente.

Mas já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.


Jorge Luís Borges, poeta chileno