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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Comunicação entre família e o idoso com demência

O mais díficil para uma família de cuidar de um idoso dependente é aceitar que ele está nessa situação. Parte o coração, ver que aquele que é responsável pela a constituição da família, está agora precisando de cuidados, já não é mais o mesmo e se encontra perdido dentro da própria cabeça.
A complicada aceitação da chegada da velhice é bem mais crítica quando ela vem acompanhada das doenças e a família está desprepada para compreender os novos sinais dos sentimentos dos idosos que não podem mais ser demonstrados da mesma maneira de antes.Logo, a comunicação fica a cada dia menor.
Estou postando esse vídeo onde eu acho que puderam descrever tudo o que o idoso gostaria de dizer para quem se dedica ao seu cuidado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A morte íntima



"... o tempo de morrer tem um valor... acompanhar esse tempo exige de todos, uma aceitação diante do inelutável, do inevitável, que é a morte. Isso implica o reconhecimento de nossos limites humanos. Seja qual for o amor que sintamos por alguém, não podemos impedi-lo de morrer, se tal é o seu destino. Também não podemos evitar um certo sofrimento objetivo e espiritual que faz parte do processo de morrer de cada um. Podemos somente impedir que essa parte de sofrimento seja vivida na solidão e no abandono, podemos envolvê-la de humanidade."


                                                                                                                                    Marie de Hennezel

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Novos especialista em Geriatria e Gerontologia

O atendimento a população idosa é gravemente prejudicado pela falta de profissionais especializados em geriatria e gerontologia. Sem os cuidados devidos, o risco de uma avaliação de saúde incompleta é maior.
Dos 20 milhões de idosos brasileiros, cerca de 25% têm a saúde fragilizada por problemas físicos ou cognitivos (5 milhões no total). “O ideal seria ter um geriatra para cada grupo de 563 idosos. Mas faltam no país cerca de 8.800 profissionais”, afirma João Carlos Barbosa Machado, presidente do XVII Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que acontece entre 28 e 31 de julho, em Belo Horizonte (MG).
Hoje, existem apenas 21 residências credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC). Elas são responsáveis pela formação de aproximadamente 100 profissionais por ano. “Mas isso está longe de ser suficiente, até porque a população tem envelhecido rapidamente”, alerta o especialista em saúde pública Alexandre Kalache, que esteve à frente dos programas de envelhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) por 12 anos.
No Brasil, a população com idade igual ou superior a 65 anos representa 6,67% da população total do país, número que deve dobrar até 2050. “Nos Estados Unidos, por exemplo, existem cerca de 2 mil geriatras, mas o ideal seria ter seis vezes mais profissionais”, comenta Kalache.
Toda a classe médica
Prestar um bom atendimento aos idosos não é responsabilidade exclusiva do geriatra, mas de todos os médicos. Com o envelhecimento da população, haverá cada vez mais pacientes com idade avançada em consultórios de diversas especialidades.
“É preciso ‘gerontolizar’ o currículo das faculdades de medicina, com disciplinas específicas para cardiologistas, nutrólogos, dermatologistas e assim por diante”, avalia Kalache. Já para Machado, o ideal seria tornar obrigatórias as aulas de geriatria mesmo no currículo básico das faculdades. “Se tivermos bons professores, eles vão servir de exemplo aos alunos”, afirma.
Geriatria e gerontologia
O geriatra não precisa necessariamente atender a todos os idosos, ele pode se dedicar aos casos mais complexos e delicados. Os demais pacientes podem ser atendidos por outros médicos, de atenção primária à saúde, que tenham recebido orientação dos especialistas. “É preciso capacitar gerontologistas também”, recomenda Machado.
Gerontologistas são os profissionais treinados para o atendimento do idoso, sem a necessidade de ser médico. Eles podem ser simplesmente profissionais de saúde ou, até mesmo, profissionais de outras áreas. “O atendimento ao idoso é diferente. Não se trata a doença, o foco é na pessoa”, afirma Machado. Aspectos sociais, acesso ao lazer, facilidade para os transportes públicos, tudo requer atenção especial às possíveis limitações do idoso.
Nos ônibus, por exemplo, os motoristas devem estar instruídos a esperar o idoso se sentar ou se apoiar com firmeza antes de dar o tranco da partida. Isso evita quedas que, em idades avançadas, têm recuperação demorada e delicada.
Outro exemplo é o papel do porteiro ou do zelador de prédios onde vivem idosos. Eles podem ajudar em tarefas cotidianas simples, como a troca de uma lâmpada, também assim evitando acidentes domésticos.
Quando ir ao geriatra?
O papel do geriatra está na prevenção e promoção da saúde, atuando também na reabilitação para o estabelecimento das funções físicas e cognitivas do idoso. “Deve-se ter um envelhecimento ativo”, diz Kalache.
Esse suporte à saúde pode ser dado antes mesmo dos 60 anos. Quando o idoso tem a saúde frágil e precisa se consultar em diversos médicos, o geriatra ajuda a gerenciar o uso de medicamentos para evitar intoxicação e interação de muitas substâncias. “O geriatra coloca ordem na casa”, define Machado.
Mas algumas atitudes já podem ser tomadas a partir da juventude. “São cinco coisas fundamentais: não fumar, beber com moderação, fazer exercícios, ter amigos e se alimentar bem”, comenta Karla Cristina Giacomin, diretora científica do congresso.
Extraído: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/faltam+8800+geriatras+no+brasil/n1237731971027.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Leia a matéria na integra! Cuidadores de idosos em Goiânia

Empresa oferece cuidados especiais à terceira idade

Inédita na capital, a K3i disponibiliza profissionais capacitados à famílias que necessitem de atenção a seus idosos.

A Kanguruh Terceira Idade (K3i) chega em Goiânia pronta para atender a demanda de profissionais capacitados para o auxílio no cuidado doméstico ou hospitalar de pessoas idosas com algum grau de dependência. As famílias que recorrem a este tipo de ajuda geralmente se encontram em um momento delicado e a decisão de escolher alguém para ingressar no ambiente familiar parece ser muito complicada. Para que essa escolha se torne menos constrangedora, a empresa disponibililiza em seu site um banco de profissionais disponíveis, no qual os clientes tem a oportunidade de filtrar características preferíveis. Além disso, é possivel ter acesso a dados como período de trabalho, perfil do candidato, qualificações, experiência, salário pretendido e ainda conhecê-lo por meio de foto e de entrevista por vídeo.
O papel da empresa é pré-selecionar profissionais existentes no mercado e qualificar outros que tenham interesse em trabalhar na área. O serviço de intermediação visa encontrar o profissional ideal para atender as necessidades dos idosos e suas famílias. "Adequando o perfil do cuidador com o que a família procura fica mais fácil de corresponder as expectativas quanto ao trabalho do profissional", salienta a cirurgiã-dentista e diretora da K3i-Goiânia, Sabryna Ferrante.
Os planos oferecidos variam de acordo com o período de tempo e garantias de substituiçõs de profissionais. "No caso do anual, por exemplo, corresponde a quatro mudanças por um período de 365 dias. Em outros contratos há a oportunidade de uma primeira visita por um profissional da saúde que orientará o cuidador sobre a melhor conduta para com o paciente", explica o administrador, também diretor, Laércio Ferrante. Independente do acordo, a Kanguruh Terceira Idade prepara o dossiê profissional do candidato. A documentação inclui ficha cadastral, cópias dos documentos pessoais, comprovante de endereço, de escolaridade e cursos. A empresa realiza também checagem criminal e de referências profissionais, exame médico e avaliação psicológica.
O papel do cuidador em ambiente familiar é de extrema importância, pois melhora a qualidade de vida dos idosos. Situações diárias que eram simples e se tornaram difíceis com o passar do tempo, podem se tornar menos dolorosas e constrangedoras com o auxílio de alguém capacitado. A cultura das famílias de que apenas os parentes devem cuidar de seus anciões vem sendo modificada pela necessidade de dividir essa tarefa com alguém especializado que possa trazer conforto e longevidade a quem já fez muito por todos.

Agosto/2010 - Revista Condomínios Horizontais, nº 25

Reportagem sobre a K3i - Revista Condomínios Horizontais

Revista Condomínios Horizontais - nº 25